Publicado na RH pra Você

Nos últimos anos o tema felicidade corporativa tem se tornado cada vez mais relevante dentro das empresas, que despertaram um novo olhar sobre o bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores. No entanto, na busca por ações que gerem resultados positivos, é importante que as empresas conheçam um caminho que se deve trilhar para a construção deste cenário corporativo mais saudável, feliz e ao mesmo tempo produtivo. Trata-se da FIB – Felicidade Interna Bruta.

Este conceito surgiu em 1972, no Butão, e embora seja pouco comentada, é reconhecida pela ONU como uma ferramenta para avaliar o bem-estar geral da população, levando em consideração fatores de saúde, economia, questões sociais, culturais e ambientais, que de acordo com a Organização, são tão relevantes quanto ao PIB – Produto Interno Bruto, que se concentra exclusivamente no crescimento econômico dos países.

Felizmente, diversos países e organizações internacionais têm explorado maneiras de incorporar indicadores de bem-estar, inspirados pela abordagem da FIB, que representa uma mudança de paradigma na forma como medimos o sucesso e o progresso de uma sociedade. Sem dúvidas, ao focar no bem-estar, a FIB oferece uma alternativa mais humana e sustentável ao PIB, já que incentiva políticas que promovam a felicidade e a qualidade de vida de todos os cidadãos.

 

Este incentivo é indispensável para toda a sociedade, mas como falamos em felicidade corporativa, é importante ressaltar a abordagem deste tema dentro das empresas.

A FIB é essencial para mensurar o sucesso dos negócios, sendo um diferencial estratégico para as empresas da nova economia, que buscam a excelência sustentável e entenderam que precisamos cuidar de quem programa a máquina e estrutura processos: as pessoas.

Segundo pesquisa da Harvard Business School, as iniciativas em prol do bem-estar dos colaboradores aumentam a inovação em 300% e a produtividade em 31%. Além disso, um relatório da Universidade da Califórnia constatou que colaboradores felizes são três vezes mais criativos e possuem 37% a mais de probabilidade de obterem melhores resultados para as empresas em que atuam.

Entender o bem-estar dos colaboradores como um pilar estratégico não é apenas uma responsabilidade social, mas uma decisão inteligente para os negócios. Empresas que investem na felicidade dos funcionários notam um aumento significativo na produtividade e uma redução substancial na rotatividade.

Investir na felicidade dos funcionários é mais do que uma tendência; é uma estratégia comprovada para fomentar o crescimento empresarial sustentável. Ao cultivar um ambiente onde os funcionários se sentem pertencentes, valorizados e apoiados, as companhias não apenas enriquecem a experiência de seus colaboradores, mas também elevam sua produtividade, o que gera lucratividade.

FIB é uma forte aliada para a construção do bem-estar corporativo

Por Marina Marzotto Mezzetti, neurocientista.

Ouça o episódio 176 do podcast RH Pra Você Cast, “O que esperar do bem-estar corporativo para 2024?“. Falar de bem-estar nas empresas envolve diferentes nuances e desafios. Fato é que o tema não pode perder a sua força dentro das organizações, especialmente por conta das “incompatibilidades” ainda existentes, o que pode comprometer a qualidade das estratégias de bem-estar e qualidade de vida desenvolvidas. Para entendermos melhor a dinâmica do que é esperado em relação ao assunto para 2024, convidamos Renato Basso, VP de Pessoas Global do Gympass, que compartilha os principais insigths mapeados no estudo “Panorama do Bem-Estar Corporativo”, que recém lançou sua segunda edição. Confira o papo clicando abaixo: